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JPMorgan alerta para o crescimento recorde da dívida pública dos EUA

A gigante financeira americana JPMorgan emitiu um alerta preocupante sobre a dívida pública dos Estados Unidos, que atualmente atinge a marca impressionante de US$ 34 trilhões. A instituição financeira, com sede em Nova York, expressou preocupações de que essa situação possa representar uma ameaça à maior economia do mundo, à medida que os déficits em […]

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REUTERS

A gigante financeira americana JPMorgan emitiu um alerta preocupante sobre a dívida pública dos Estados Unidos, que atualmente atinge a marca impressionante de US$ 34 trilhões.

A instituição financeira, com sede em Nova York, expressou preocupações de que essa situação possa representar uma ameaça à maior economia do mundo, à medida que os déficits em expansão e os custos de juros crescentes podem se tornar insustentáveis. A informação foi divulgada pelo site Business Insider.

No relatório de perspectiva para 2024, a JPMorgan fez uma analogia com o popular mito do “sapo em água fervente”, comparando a situação em crescimento lento da dívida à ideia de um sapo que permanece calmo em uma panela de água que é aquecida gradualmente, mas pula para fora se for colocado em água já fervente.

O portfólio de dívida do governo dos EUA continua a crescer, atingindo um valor sem precedentes de US$ 34 trilhões, o que tem gerado preocupações significativas entre os economistas, levando a apelos urgentes por intervenção.

Em 29 de dezembro de 2023, os dados revelaram que a dívida nacional dos EUA ultrapassou a marca de US$ 34 trilhões pela primeira vez na história do país.

De acordo com previsões do Congresso americano, um cenário preocupante se desenha, sugerindo que no início da década de 2030, os Estados Unidos gastarão mais com direitos, programas obrigatórios e juros da dívida do que arrecadarão em receitas.

Michael Cembalest, estrategista da JPMorgan, destacou: “O problema para os EUA é o ponto de partida; cada rodada de estímulo fiscal aproxima os EUA um passo mais da insustentabilidade da dívida. No entanto, estamos acostumados ao deterioramento das finanças do governo dos EUA com consequências limitadas para os investidores, e um dia isso pode mudar (a analogia do sapo fervendo).”

Além disso, analistas financeiros como Alexander Potavin, da Finam Holdings, prevêem um aumento nos preços do ouro devido à crescente dívida norte-americana.

Potavin disse:

“Acreditamos que as cotações dos metais preciosos podem atingir US$ 2.100-US$ 2.150 por onça no início de 2024. Se as taxas de juros reais caírem, podemos esperar que o ouro renove máximas históricas anteriores e suba para cerca de US$ 2.200-2.250.”

O ouro é visto como um mecanismo de defesa contra vários riscos financeiros, e as atuais condições do mercado reforçam a possibilidade de novos recordes de preço para esse metal precioso.

Potavin também observou que o dólar americano está perdendo credibilidade à medida que a dívida dos EUA ultrapassa os US$ 34 trilhões.

Além disso, as tensões geopolíticas globais são outro fator de instabilidade que pode impulsionar os preços do ouro acima de US$ 2.300, conforme apontado por Boris Krasnojenov, chefe de pesquisa de ações do Alfa-Bank.

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