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Empresa encontra terras raras em Goiás

A Aclara Resources anunciou resultados promissores da Avaliação Econômica Preliminar (PEA) no projeto Módulo Carina, situado em Nova Roma, Goiás. O PEA aponta para um Valor Presente Líquido (VPL) pós-impostos de cerca de US$ 1,2 bilhão, com uma taxa de desconto de 8%. O projeto apresenta uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 29% ao […]

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A Aclara Resources anunciou resultados promissores da Avaliação Econômica Preliminar (PEA) no projeto Módulo Carina, situado em Nova Roma, Goiás.

O PEA aponta para um Valor Presente Líquido (VPL) pós-impostos de cerca de US$ 1,2 bilhão, com uma taxa de desconto de 8%.

O projeto apresenta uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 29% ao longo dos 17 anos previstos de operação da mina, com um investimento inicial de US$ 576 milhões e um retorno estimado em 3,6 anos.

Conforme previsto pela Aclara, o Módulo Carina deverá gerar uma receita líquida média anual de US$ 474 milhões e um EBITDA de US$ 340 milhões.

A empresa destaca um custo médio de produção baixo, fixado em US$ 13,1 por tonelada. A produção anual média estimada inclui 208 toneladas de disprósio e térbio (DyTb) e 1.190 toneladas de neodímio e praseodímio (NdPr).

O projeto será focado na produção de carbonato misto de elementos de terras raras (REEs) com uma pureza de 91,9%, contendo altas concentrações de DyTb e NdPr, o que deve facilitar a separação e recuperação subsequente dos minerais.

A Aclara destaca sua abordagem voltada à sustentabilidade, adotando um processo de produção que elimina o uso de explosivos e moagem, reaproveita cerca de 95% da água usada e utiliza sulfato de amônia como reagente principal.

A empresa ressalta a mínima pegada de CO2 do projeto, apoiada pelo baixo consumo de energia e uso de energia renovável na rede elétrica de Goiás.

A planta-piloto da Aclara, já em operação, visa minimizar os riscos de recuperação metalúrgica. O Estado de Goiás já aprovou um projeto semelhante de REE de argila iônica, criando um precedente favorável para licenciamento futuro.

Atualmente, a empresa conduz uma campanha de perfuração para expandir os recursos minerais e identificar otimizações metalúrgicas.

Ramón Barúa, CEO da Aclara, enfatizou o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a produção responsável, alinhando-se com o sucesso do projeto PEA.

Ele destacou a importância de minimizar o impacto ambiental, usando práticas ecológicas. Barúa expressou confiança no papel crucial do projeto para atender à demanda por terras raras de alta qualidade, fortalecendo a posição da Aclara como fornecedora-chave desses elementos.

Nos próximos meses, a Aclara planeja avançar o Módulo Carina com várias iniciativas estratégicas.

No primeiro trimestre de 2024, a empresa pretende produzir amostras de carbonato REE em sua planta piloto no Chile, além de iniciar estudos ambientais.

No segundo trimestre, a Aclara iniciará um estudo de pré-viabilidade e pretende concluir uma extensa campanha de perfuração.

Com informações da Goiânia Empresas

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