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PF suspeita que Brazão mandou matar Marielle para amedrontar Freixo

A Polícia Federal (PF) expandiu as hipóteses sobre os motivos por trás do assassinato da vereadora Marielle Franco, revelando novas vertentes que incluem tensões políticas e disputas imobiliárias. De acordo com informações obtidas pelo jornalista Paulo Cappelli do Metrópoles, além da conhecida disputa por territórios controlados pela milícia, outros elementos teriam motivado a família Brazão […]

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A Polícia Federal (PF) expandiu as hipóteses sobre os motivos por trás do assassinato da vereadora Marielle Franco, revelando novas vertentes que incluem tensões políticas e disputas imobiliárias.

De acordo com informações obtidas pelo jornalista Paulo Cappelli do Metrópoles, além da conhecida disputa por territórios controlados pela milícia, outros elementos teriam motivado a família Brazão a supostamente orquestrar o crime.

O relatório da PF destaca a animosidade histórica entre Chiquinho e Domingos Brazão e o partido Psol, datando do período em que os Brazão eram afiliados ao MDB.

Durante o governo do MDB no Rio de Janeiro, o partido enfrentou oposição ferrenha do Psol, especialmente notória durante a CPI das Milícias, liderada pelo então deputado estadual do Psol, Marcelo Freixo.

A CPI buscou desvendar as ligações perigosas entre a política carioca e grupos paramilitares, incluindo aqueles associados à Comunidade de Rio das Pedras e aos Brazão.

A nomeação controversa de Domingos Brazão para o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) foi outro ponto de conflito, com o Psol desafiando a nomeação e Marielle Franco, na época assessora de Freixo, participando ativamente das mobilizações contra o MDB.

A PF sugere que tais ações de Franco podem ter sido vistas pelos Brazão como uma ameaça direta aos seus interesses, levando-os a considerar sua eliminação como uma forma de intimidar Freixo.

Além disso, a PF aponta para a infiltração de Laerte Lima da Silva no Psol, a serviço dos Brazão, como um elemento que forneceu informações distorcidas sobre Marielle Franco, possivelmente exacerbando a percepção de sua ameaça aos interesses dos Brazão.

Informações sugerem que reuniões de Marielle com lideranças comunitárias sobre loteamentos ilegais em áreas de influência dos Brazão foram interpretadas como um ataque direto a eles.

A prisão de Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, seguida de sua transferência para presídios federais, marca um avanço significativo na investigação, sob ordens do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), evidenciando a complexidade e a gravidade do caso Marielle Franco.

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