A Polícia Federal pretende finalizar até o fim deste mês a investigação sobre o uso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para beneficiar o então presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições de 2022, conforme reportado pela jornalista Andréia Sadi, do G1. Nesta quinta-feira (8), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a soltura de Silvinei Vasques, que era o chefe da PRF na época.
As investigações apontam que, no dia 30 de outubro de 2022, data do segundo turno das eleições, a PRF realizou operações que dificultaram o deslocamento de eleitores, especialmente no Nordeste, onde Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha uma vantagem significativa sobre Jair Bolsonaro. No dia anterior, Vasques havia declarado seu voto em Bolsonaro.
Entre os dias 28 e 30 de outubro, a PRF fiscalizou 2.185 ônibus no Nordeste e apenas 571 no Sudeste. No dia das eleições, Alexandre de Moraes ordenou a suspensão imediata das operações, sob ameaça de prisão de Vasques, mas a PRF ignorou a ordem.
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