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China condena duramente ataques americanos ao Irã

A China exerceu seu papel de líder do Sul Global ao condenar nos mais duros termos os ataques criminosos dos Estados Unidos contra a soberania do Irã e suas instalações nucleares pacíficas. A manifestação chinesa representa uma das mais contundentes respostas diplomáticas ao que considera uma grave violação do direito internacional. Enquanto as lideranças políticas […]

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Xi Jinping, presidente da China, durante a reunião ampliada dos líderes do BRICS no 16º encontro de cúpula do grupo, em Kazan, República do Tartaristão, Rússia, em 23 de outubro de 2024. Foto de Sergey Bobylev/Photohost agency brics-russia2024.ru.

A China exerceu seu papel de líder do Sul Global ao condenar nos mais duros termos os ataques criminosos dos Estados Unidos contra a soberania do Irã e suas instalações nucleares pacíficas. A manifestação chinesa representa uma das mais contundentes respostas diplomáticas ao que considera uma grave violação do direito internacional.

Enquanto as lideranças políticas europeias mantiveram manifestações consideradas subservientes e incoerentes, recusando-se a condenar o que muitos analistas classificam como um dos mais flagrantes crimes internacionais dos últimos anos, Pequim assumiu uma postura firme de defesa dos princípios da Carta da ONU.

A resposta chinesa contrasta significativamente com o silêncio ou apoio tácito de outras potências ocidentais aos bombardeios americanos. O posicionamento reafirma o crescente papel da China como voz alternativa na ordem geopolítica mundial.

Leia abaixo a íntegra da manifestação diplomática da China contra os ataques americanos ao Irã:

A China condena veementemente os ataques dos Estados Unidos ao Irã e o bombardeio de instalações nucleares sob as salvaguardas da AIEA.

As ações dos Estados Unidos violam seriamente os propósitos e princípios da Carta da ONU e do direito internacional. Essas ações exacerbaram as tensões no Oriente Médio.

A China apela às partes em conflito, Israel em particular, para que alcancem um cessar-fogo o mais rápido possível. É fundamental garantir a segurança dos civis e iniciar diálogo e negociação.

A China está pronta para trabalhar com a comunidade internacional para unir esforços e defender a justiça. Nosso objetivo é trabalhar pela restauração da paz e estabilidade no Oriente Médio.”

A declaração chinesa representa um marco diplomático significativo, posicionando Pequim como defensor dos princípios do direito internacional em um momento de crescente polarização geopolítica. A condenação explícita aos bombardeios americanos sinaliza uma nova fase nas relações sino-americanas e no equilíbrio de poder global.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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