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Como comunidades online se unem em benefício mútuo dos membros

O acesso à internet já é amplo o suficiente no Brasil há alguns anos para que comunidades de pessoas online surgissem em volta de determinados temas. Com isso, não demorou para as pessoas descobrirem que, assim como nos antigos clubes, a criação de grupos de discussão e troca de experiência na internet em ramos de […]

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O acesso à internet já é amplo o suficiente no Brasil há alguns anos para que comunidades de pessoas online surgissem em volta de determinados temas.

Com isso, não demorou para as pessoas descobrirem que, assim como nos antigos clubes, a criação de grupos de discussão e troca de experiência na internet em ramos de interesse coletivo é útil para todos que participam, e até para quem ainda está de fora.

Note que, embora as redes sociais façam parte disso, uma comunidade não é necessariamente uma rede social. Pode ser um simples blog ou fórum, mas a ideia é sempre a mesma: unir pessoas com interesses em comum em benefício delas próprias e daquilo que as motiva a estarem ali.

Comunicação e experiência unindo pessoas

Ver surgir um grupo de discussão sobre determinado assunto em comum se tornou tão cotidiano que sequer pensamos que isso não é necessariamente um caminho natural, ou ao menos não o era há alguns anos.

O entretenimento online, por exemplo, vê seus fóruns de discussão ferverem e muito conteúdo de qualidade é criado sobre o assunto. Em um espaço como o Grandes Ganhadores, por exemplo, jogadores de cassino online e apostas virtuais podem saber sobre os novos jogos que surgiram, ler avaliações de usuários que comparam as plataformas de jogo e por aí vai.

Agora, principalmente em se tratando de pessoas de cidades menores ou com cenas culturais reduzidas, independente do assunto em específico, a internet se tornou a ferramenta dos sonhos para não apenas trocar experiências, mas até mesmo fazer negócios.

Um exemplo ótimo disso é o de sites de ingressos de shows e eventos, nos quais pessoas que procuram ingresso entram em contato com as que já têm um e não poderão ir, por exemplo. Nesses mesmos espaços online se formam grupos de conversa e nos quais podem nascer, inclusive, amizades que serão levadas para fora do mundo virtual.

O interesse profissional também gera reuniões, mesmo que das mais informais, para tratar de diversas questões que podem interessar às pessoas. Segundo o IGBE, o desemprego está atingindo 14,3%, então saber se colocar estrategicamente em meios úteis pode ser uma excelente maneira de tentar retornar ao mercado de trabalho.

Um outro local de discussão e troca de experiências que vale a pena citar são sites de reclamação e reputação – o mais famoso sendo, sem dúvidas, o Reclame Aqui – através dos quais clientes alertam sobre e/ou incentivam qualquer empresa do mercado. Na prática, é uma ferramenta que permite prevenir maus negócios de acontecerem porque justamente quem já teve problemas está lá para alertar aos outros.

Diferenças para uma rede social

Algumas comunidades podem ser confundidas com as redes sociais e vice-versa, mas elas não são a mesma coisa. Comunidades podem fazer parte de redes sociais em muitas vezes, mas não são restritas a elas.

O ponto aqui é a descentralização. Redes sociais são organismos impessoais geridos por corporações e que visam, no fim das contas, o lucro. Já uma simples comunidade, que pode existir dentro de qualquer rede, como foi dito, visa a promoção de determinado aspecto sociocultural que une seus membros.

O objetivo, em palavras simples, é conhecer gente que goste do mesmo que você e se beneficiar dos conhecimentos de terceiros sobre algo que te interessa, ao mesmo tempo em que sua experiência também serve para ajudar alguém que precisa.

Utilidade e participação

Se existe um interesse, existe algum tipo de comunidade que se reúne em torno dele. Isso pode ser desde o mais simples clube do livro caseiro até fenômenos de massa, como o culto às bandas coreanas de K-Pop, para dar um exemplo contemporâneo. A questão aí é sempre achar a utilidade, e ela existe.

Na Alemanha, associações são um fenômeno nacional conhecido, e o país calcula ter ao menos 600 mil associações, e algumas com temas no mínimo curiosos: criadores de coelhos, ciclistas barbados e até dos canhotos – todos unidos por uma característica ou afinidade em comum. Imagine, então, o que a internet é capaz de fazer para ampliar esses laços.

Praticamente qualquer experiência se viu afetada pela popularização da internet, e muitas vezes de uma forma positiva. Por conta de uma versão 2.0 do boca-a-boca, as pessoas leem resenhas de filmes escritas por gente que já viu a obra e sabe mais ou menos o que esperar; ao menos, sabe esperar se valerá a pena ir ao cinema ou se é perda de tempo ou dinheiro.

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