Por R$ 37,5 bilhões, Adnoc, estatal do governo de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, apresentou uma oferta, em parceria com o fundo americano Apollo, para comprar o controle da Braskem, petroquímica da Novonor, ex-Odebrecht.
Santander, Banco do Brasil, BNDES, Bradesco e Safra receberam nesta sexta-feira (5) a proposta da estatal árabe Adnoc. Na conversa entre a compradora e os representantes dos principais bancos credores, foi definido que o controle da petroquímica, agora, será feito pela empresa. Assim, ela pagaria prêmio de 135% sobre o valor das ações, ou seja, R$ 47 por ação.
Uma parcela da dívida de R$ 14 bilhões seria entregue aos bancos em dinheiro. A diferença tornaria-se dívida com a nova companhia.
A proposta da empresa árabe é de assumir os transtornos causados pela Braskem em março de 2018, em Maceió, onde ocorreu um dos maiores desastres ambientais urbanos no país. A justiça de Alagoas bloqueou R$ 1,8 bilhão da petroquímica em função do afundamento do solo que atingiu cinco bairros da capital e, de acordo com a Folha de S. Paulo, é “algo associado à extração de sal-gema pela empresa em uma mina que está desativada”.
Galinze
05/05/2023 - 19h25
Pode não, o Marx diz que não pode…kkkkkkkk