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Lula é aplaudido de pé após discurso na Assembleia de Portugal

Nesta terça-feira, 25, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou na Assembleia da República Portuguesa e foi aplaudido de pé pela maioria dos parlamentares presentes. No discurso, o chefe de estado brasileiro diz que se sente em casa quando vai a Portugal. “Nos últimos dias, tive aqui em Portugal a inconfundível sensação de […]

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Ricardo Stuckert

Nesta terça-feira, 25, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou na Assembleia da República Portuguesa e foi aplaudido de pé pela maioria dos parlamentares presentes.

No discurso, o chefe de estado brasileiro diz que se sente em casa quando vai a Portugal. “Nos últimos dias, tive aqui em Portugal a inconfundível sensação de estar em casa, sentimento que, acredito, é compartilhado por todos os brasileiros que visitam Portugal e todos os portugueses que visitam o Brasil”.

Na sequência, Lula falou sobre a transformação que a revolução dos Cravos trouxe ao país europeu. “O 25 de Abril permitiu que Portugal desse um verdadeiro salto para o futuro. O movimento iniciado pelos Capitães de Abril há exatos 49 anos reconquistou as liberdades civis, a participação política dos cidadãos, a democratização política, os direitos trabalhistas e a livre organização sindical, criando as bases para o desenvolvimento econômico com justiça social. É isso que hoje estamos recordando e celebrando”.

“Do outro lado do Atlântico, nós brasileiros assistimos, com admiração e esperança, a Revolução dos Cravos dar origem a uma vibrante democracia parlamentar, com as impressionantes conquistas políticas e sociais alcançadas desde então”, emendou.

Durante o discurso do petista, 11 parlamentares de extrema direita protestaram e foram repreendidos pelo presidente da Casa.

Leia na íntegra o discurso de Lula:

Foi com muita alegria que recebi o convite do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa para realizar esta visita de Estado a Portugal, coincidindo com a celebrações do 25 de abril.

Nos últimos dias, tive aqui em Portugal a inconfundível sensação de estar em casa, sentimento que, acredito, é compartilhado por todos os brasileiros que visitam Portugal e todos os portugueses que visitam o Brasil.

O 25 de Abril permitiu que Portugal desse um verdadeiro salto para o futuro. O movimento iniciado pelos Capitães de Abril há exatos 49 anos reconquistou as liberdades civis, a participação política dos cidadãos, a democratização política, os direitos trabalhistas e a livre organização sindical, criando as bases para o desenvolvimento econômico com justiça social. É isso que hoje estamos recordando e celebrando.

Do outro lado do Atlântico, nós brasileiros assistimos, com admiração e esperança, a Revolução dos Cravos dar origem a uma vibrante democracia parlamentar, com as impressionantes conquistas políticas e sociais alcançadas desde então.

O êxito de nossos irmãos portugueses nos mostrava que, em breve, seria a vez de nós brasileiros iniciarmos nossa jornada rumo à reconquista da liberdade e da democracia. Enquanto em Portugal desmontava-se o aparelho repressivo a partir de 1974, nós no Brasil ainda enfrentávamos as prisões políticas, os sequestros e assassinatos de operários, jornalistas e militantes, perpetrados pela ditadura.

Chico Buarque, cuja inigualável sensibilidade poética pudemos finalmente homenagear ontem na cerimônia de entrega do Prêmio Camões, retratou esse momento na canção “Tanto Mar”, de 1975, que diz:

“Eu queria estar na festa, pá

Com a tua gente

E colher pessoalmente

Uma flor do seu jardim

Sei que há léguas a nos separar,

Tanto mar, tanto mar,

Sei também quanto é preciso, pá.

Navegar, navegar.”

A canção “Grândola, vila morena”, de José Afonso, também embalou a nossa luta no Brasil. Gradualmente, fomos ampliando a participação do povo na política. Passo a passo, revitalizamos o movimento sindical, construímos um partido de base popular, encerramos os governos militares, promulgamos nossa “Constituição Cidadã”, realizamos a primeira eleição direta para Presidente depois de 29 anos e, logo, elegemos o primeiro Presidente de origem operária e a primeira Presidenta de nossa História.

Ainda assim, a democracia no Brasil viveu recentemente momentos de grave ameaça. Saudosos do autoritarismo tentaram atrasar nosso relógio em 50 anos e reverter as liberdades que conquistamos desde a transição democrática. Os ataques foram constantes. Os irmãos portugueses assistiram a tudo, preocupados com a possibilidade de que o Brasil desse as costas ao mundo.

Amigas e amigos,

A notícia que lhes trago é que as forças democráticas brasileiras demonstraram sua solidez e resiliência.

Tenho viajado o mundo para reencontrar nossos parceiros. E tenho reafirmado que o Brasil que todos sempre conhecemos voltou à cena internacional.

Um país que não aceita que o seu povo passe fome e que tem consciência de sua responsabilidade na segurança alimentar mundial, pela diversidade e dimensão de seus recursos naturais.

Um país que reconhece na proteção do meio ambiente um dos maiores desafios contemporâneos, e que retoma sua trajetória de forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o enfrentamento da crise climática.

Um país preparado a contribuir com a transição energética global, graças a uma matriz majoritariamente renovável e um enorme potencial de crescimento em energias limpas.

Um país empenhado na redução das desigualdades em todas as suas dimensões, na luta contra o racismo e a violência de gênero, e na proteção dos nossos povos originários.

Senhoras e senhores,

O mundo tem enfrentado múltiplas crises nas últimas duas décadas.

Temos visto o recrudescimento de ideologias extremistas, impulsionadas pela ditadura dos algorítimos. Elas reduzem o espaço para o diálogo e a empatia, propagam o ódio e constrangem a expressão de nossa humanidade.

Temos visto o aumento da desigualdade, da pobreza e da fome. A crise climática tem-se agravado.

Mais recentemente, tivemos de enfrentar a pandemia de COVID-19 e, paralelamente, fomos atacados pelos vírus da anti-ciência e do desprezo pela vida humana.

No Brasil vivemos a consequência trágica de demagogos, negacionistas durante a pandemia. 700 mil brasileiros morreram vítimas do COVID. Metade dessas mortes poderiam ser evitadas não fossem as fake news, o atraso na obtenção de vacinas e a negação da ciência feita pela extrema direita no meu país.

Aqui na Europa, políticos demagogos que dizem não serem políticos, negam os benefícios conquistados no continente em décadas de paz, cooperação e desenvolvimento dentro da União Europeia. Eu considero a integração resultante da União Europeia um patrimônio democrático da humanidade. E eu vi no Brasil, a consequência trágica que sempre acontece quando se nega a política, se nega o diálogo.

Meus amigos e minhas amigas,

Temos assistido no mundo ao aumento das tensões geopolíticas.

Essa constelação de desafios nos obriga a unir forças. Conversei muito com nossos irmãos portugueses nesses últimos três dias. De todos recebi palavras de solidariedade e encorajamento. A todos agradeci o apoio incondicional e a fraternidade que demonstraram ao Brasil.

Portugal é o desenho mais antigo do mapa da Europa. Um país com nove séculos de História tem muito a ensinar ao mundo. Retorno aqui ao exemplo do 25 de Abril. A Revolução dos Cravos não marca apenas o começo da jornada de Portugal rumo à liberdade e à democracia. Marca também o fim da trajetória de Portugal como potência colonial. O 25 de Abril nos mostra que uma potência militar que enfrenta um povo em luta pela liberdade jamais poderá vencê-lo. Poderá, no máximo, prolongar o conflito indefinidamente e assim tornar mais custoso o inevitável acerto de contas com sua própria população.

Quem acredita em soluções militares para os problemas atuais luta contra os ventos da História. Nenhuma solução de qualquer conflito, nacional ou internacional, será duradoura se não for baseada no diálogo e na negociação política.

O Brasil compreende a apreensão causada pelo retorno da guerra à Europa. Condenamos a violação da integridade territorial da Ucrânia. Acreditamos em uma ordem internacional fundada no respeito ao Direito Internacional e na preservação das soberanias nacionais.

Ao mesmo tempo, é preciso admitir que a guerra não poderá seguir indefinidamente. A cada dia que os combates prosseguem, aumenta o sofrimento humano, a perda de vidas, a destruição de lares.

As crises alimentar e energética são problemas de todo o mundo. Todos nós fomos afetados, de alguma forma, pelas consequências da guerra.

É preciso falar da paz. Para chegar a esse objetivo, é indispensável trilhar o caminho pelo diálogo e pela diplomacia.

Senhoras e senhores,

Assim como os portugueses, nós brasileiros assumimos um compromisso absoluto com o multilateralismo. Esse compromisso nos força a reconhecer que as ferramentas da governança global se têm mostrado inadequadas para fazer frente aos desafios atuais.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas encontra-se praticamente paralisado. Isso ocorre porque sua composição, determinada ao fim da Segunda Guerra Mundial, 78 anos atrás, não representa a correlação de forças do mundo contemporâneo.

Por isso defendemos uma reforma que resulte na ampliação do Conselho, de maneira a que todas as regiões estejam representadas de forma permanente, de modo a torná-lo mais representativo em seu processo deliberativo e mais eficaz na implementação de suas decisões.

Estamos retomando a tradição diplomática do Brasil e renovando nosso compromisso com as instituições multilaterais. Apoiamos o ingresso da CPLP como membro observador da Conferência Ibero-Americana, iniciativa que aproxima duas importantes esferas de diálogo e de concertação. Seguimos, além disso, empenhados em avançar nas tratativas sobre o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, criando vínculos ainda mais robustos entre nossas duas regiões.

Sei que essa nova jornada que iniciamos não será fácil. Mas o Brasil, assim como Portugal, é um país obstinado. Obstinado pela paz, obstinado pela justiça, obstinado pela inclusão social, obstinado pela liberdade.

Nessa nova jornada, tenho a satisfação de poder contar com o apoio dos irmãos portugueses, com quem continuaremos a caminhar, orgulhosamente juntos, em prol da construção de um mundo mais justo, mais livre e mais próspero.

Muito obrigado.

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Comentários

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Giovane Rodrigues

30/04/2023 - 09h30

Leio e fico perplexo!
Como podem se dizer democráticos e apoiar o ex-militar terrorista e seus sonhos autoritário ditatoriais???
Digo isso porque alguns comentários até se propõe a apoiar o governo Lula (ou parte dele), mas fazem justamente o contrário, fortalecendo a narrativa dos integrantes da seita, os séquitos do inominável indefensável.
Lula e o PT não são perfeitos, mas quem o é?
Ademais, meu candidato, Ciro Gomes, não venceu o pleito e só restou uma ÚNICA opção viável: Lula!
Democrata, estadista e HUMANO!
Apenas por ser HUMANO, já era – e é – 1000X melhor que aquele outro, o desprezível!!!

Acordem, tomem rumo e vergonha!
O Brasil e o brasileiro precisam de PAZ, LIBERDADE e DEMOCRACIA!

Bolsonaro e seus séquitos extremistas NUNCA mais!

EdsonLuíz.

25/04/2023 - 16h23

ALEXANDRE BOLSONERES, seu idiota!
Você continua e sempre vai ser idiota, fingido e manipulador… porque você gosta disso.

No fundo, você deve ser meio burro mesmo (e todo burro só o é por preguiça) e a sua tendência para o autoritarismo e o populismo, além da precariedade de formação, talvez o desfavoreça e agrave tudo mais ainda.

■Eu e Camilo Santana:::
▪Se tudo neste governo Lula5 não merecesse alguma paciência eu nem piscaria para condenar TUDO! E mesmo se fosse um governo com que eu tendesse a concordar, se tudo estivesse uma merda, por antes eu tender a concordar, talvez eu condenasse mais ainda!

Eu não entendo isso nos petistas:: eles deviam sempre serem os primeiros a condenar apoios a ditaduras, falta de resultados, gastanças irresponsáveis para ter apoio mas que ferram com o Brasil, com o pobre e com a economia toda, deviam ser os primeiros a condenar corrupção, corruptos, de empresas, de políticos e condenar ainda mais se fosse corrupção do pai deles. Mas não::: eles protegem a imcompetência, a gastança, o malfeito…

■Eu e Camilo Santana:::
▪Mas eu acho, e já falei aqui por umas três vezes — uma hoje, por coincidência, e que certamente abriu nesta rodada de publicação— que o trabalho de Camilo Santana e de seus assessores na educação está em um bom caminho e falei que eles têm experiência na área. E até observei que não gosto da prática política destes cearenses*, mas eu escrevi que não gostar politicamente deles não era motivo para eu não reconhecer as chances de fazerem um trabalho bom.

■Eu e o Min. da Saúde:::
▪Do trabalho no Ministério da Saúde fiz a mesma ponderação que fiz em relação ao Ministério da Educação, de estar em bom caminho, porque entendo que está em bom caminho; e à Ministra da Saúde eu não tenho sequer discordância política, até por não conhecer sua posição política, mas sei de trabalhos dela na área.

■Eu e FERNANDO HADDAD.
▪Deixe de ser cretino, perseguidor bobão!
O Fernando Haddad vocês bestiais perseguem! Aqui neste “meu” ‘ocafezinho’, várias vezes e desde o início eu estou torcendo para o Haddad. Mas é claro que eu também observo pontos do seu trabalho que não concordo.

Sempre observo AQUI que Haddad conhece economia, diferentemente do que dizem seus detratores de oposição, e que temos que ter compreensão porque Haddad está fazendo um esforço para o Brasil ter uma Âncora Fiscal, pelo menos, já que este governo Lula5 fez campanha dizendo que não teria programa detalhado e menos ainda para a economia e, inacreditavelmente, na campanha Lula não apresentou mesmo um programa e até agora não fez um e o resultado é que não temos um governo até hoje.

Tenho sempre pontuado que Haddad está se esforçando!

Eu torço e vejo chances de bons trabalhos na Saúde e na Educação e mais de uma vez escrevi isso aqui. E eu, ao contrário de você, torço pelo Haddad e torço mais ainda para ele ter coragem e não aceitar ficar condicionado pelo PT. Se ele se submeter ao PT, vai acabar contribuindo para afundar mais o buraco que o próprio PT abriu na economia. E Haddad tem conhecimento para saber isso e será indesculpável se ele se submeter ao PT populista.

Depois dos Furações Gastadores Lula2,
Lula/Dilma3 , Lula/Dilma4 e do Furacão Gastador Jair Bolsonaro, tudo no Brasil vai ser ainda mais precário por muitos anos, na Saúde, na Educação e em tudo, por falta de dinheiro.

Estamos enterrados desde 2013, mas o problema começou a ser cavado antes e foi sendo disfarçado por falsificação no Orçamento e “criatividades” maléficas na sua confecção e execução.

Um problema econômico do tamanho que as pessoas começaram a perceber em 2013 e que se arreganhou para todos em 2014 e no qual estamos até hoje e com tudo agravado por Bolsonaro, não é com um ou dois anos fazendo estragos que se cava um buraco destes.

Este buraco começou a ser cavado em 2007 e começou pela microeconomia. Os maiores problemas de macroeconomia vieram depois, com a Dilma. Os problemas foram mitigados na gestão de Temer por Meireles/ Ilan Goldfajn/Mansueto, mas o pequeno aterro que foi colocado no buraco econômico pela gestão Temer foi cavado novamente por Bolsonaro.

Se me perguntarem sobre a Educação, a Saúde e sobre especificamente ao Haddad, por enquanto eu torço, tenho esperança e já escrevi isto aqui em ‘ocafé…’.

Já se me perguntam quantas moedas aposto em um governo de populista (não importando se o populista é Lula ou outro), eu claramente não aposto nada em populistas e em partidos que têm populistas em maioria, como o PT.

Eu tenho restrições a limitações e vícios ideológicos de diversos ministros deste Lula5, como do Silvio, da irmã da Marieli e de outros. Mas como tenho admiração por suas coerências e mesmo pelo trabalho nos temas em que atuam, vou sempre evitar de comentar e só farei comentários como reparos, o que já fiz com Sílvio. Quando acertarem e eu não identificar vícios ideológicos, vou gostar, claro.

Edson Luiz Pianca.
P.S.::: Chega, Alexandre Bolsoneres. Você cansa! Vou evitar de lhe dar respostas.

Francisco Santos

25/04/2023 - 13h45

Lula voltou, graças a Deus e ao povo, Brasil escrito com B maiúsculo novamente. Viva Lula, via a democracia.

Luan

25/04/2023 - 13h41

Um Presidente da República sendo chamado de Ladrão em plena Europa no ano de 2023…

Qualquer pessoa normal teria vergonha de ser brasileira.

O ambiente Brasil é podre e a culpa é dos brasileiros.

William

25/04/2023 - 13h30

Ouviu um pouquinho de que são a democracia e a civilização mas com certeza não aprendeu absolutamente nada.

O ambiente de Lula é entre os porcos do Foro de São Paulo, é com animais como Dirceu e Cabral e por aí vai…

Da pra ter uma mínima ideia do tamanho do atráso cultural do Brasil ?

Zulu

25/04/2023 - 13h27

Quem sabe o Rato da República aprende alguma coisa depois dos 70 anos de idade indo para um lugar de gente normal, fora do ambiente tóxico brasileiro e volta com 1% de civilização a mais…

Para um asno deste nível de O para 1 já seria um trunfo enorme.

Alexandre Neres

25/04/2023 - 13h07

Senhor Edson Luiz, no caso da instalação da CPMI, utilizei argumentos para tentar mostrar a diferença dos motivos para que tivéssemos a CPI da Covid e que a da intentona golpista não era necessária, pois o objetivo não é apurar, mas, sim, confundir. Tentei dialogar com o senhor, mas foi difícil, já que veio com uns gracejos e citando a senadora Soraya Thronicke que de democrata não tem nada, é apenas um dos subprodutos do bolsonarismo.

Essa tentativa de estabelecer termos de comparação entre Lula e o anterior, sendo eles os dois polos de uma suposta polarização, ou então como dois populistas, não cola. Por que essa sua obsessão com o Presidente Lula que está restaurando a plena democracia no Brasil?

Quase perdemos o estado democrático de direito, foi por um triz. Até insubmissos contumazes, como a Rede Globo, tiveram que ceder. Sabiam que Lula era o único candidato que poderia derrotar salnorabo. Que Lula iria nos tirar do lugar de párias mundiais e defender as causas do meio ambiente e da democracia. Por causa disso, a Globo adotou uma postura menos bélica, conquanto vezenquando recaia no mesmo vício quando é contrariada na sua viralatice.

Já o senhor não deu um minuto de folga, nem deu uma trégua para um governo que herdou terra arrasada tentar se arrumar, pois a democracia quase foi para as cucuias e o estado foi aparelhado, esmerando-se o desgoverno em destruir nossa cultura e tudo que foi sendo construído tijolo por tijolo.

O senhor não acha que temos de celebrar o fato de termos Haddad na Fazenda, Tebet no Planejamento, Alckmin na Indústria e Comércio, Camilo Santana na Educação, Margareth Menezes na Cultura, Marina Silva no Meio Ambiente, Nísia Trindade na Saúde, Anielle Franco na Igualdade Racial e Sílvio Almeida nos Direitos Humanos? O senhor não vê um motivo para comemorar, para vislumbrar um porvir mais auspicioso, até em contraposição ao período sinistro por que passamos?

Antecipadamente grato! A palavra fica com o senhor.

Zulu

25/04/2023 - 12h51

Um Presidente da República ir para um país civilizado como o Portugal e ser chamado de ladrão é vergonhoso, eu não me lembro de nenhum Presidente de nenhum País sendo apelidado pelo que é neste caso.

A fama internacional dos brasileiros mundo afora todo mundo sabemos qual é…

EdsonLuíz.

25/04/2023 - 12h40

Então!

Lula foi chamado às falas pelo presidente Marcelo, no jeito Marcelo: educado, discreto, brincalhão, silencioso.

Lula viu ou soube das várias manifestações do pivo português em favor da democracia e o repúdio quase unânime de Portugal ao seu apoio a diraduras.

Lula foi completamente avisado em Portugal:: aqui, neste território democrático, não venha com a sua conversinha para trás e para frente não!

Lula subiu ao parlamento. Deixaram ele em pé enquanto ouvia uma lição do que é democracia (os portugueses fingiram que Lula precisava ouvir uma lição sobre o que é democracia, fazendo eles de conta que Lula apoia ditaduras e guerras de ditaduras (escondendo e falando que apoia a paz) por ignorância, e não por Lula defender autoritários mesmo).

E Lula ainda ganhou uma lição, ali, em pé, no parlamento português, sobre o que está ocorrendo na Ucrânia, o que a agressão de Putin significa para a democracia e para os valores dos democratas.

Depois deixaram Lula falar.

Lula mudou a conversa fiada que vem falando e falou, desta vez, que condena a invasão da Ucrânia e que defende democracia.

Depois Lula desfala;
Depois Lula fala;
Depois Lula desfala,;
Depois Lula fala…

Mas eu, você, a Ucrânia, a Rússia, a Europa, a China, os Estados Unidos, a ditadura assassina do Irã, Cuba, Venezuela, Nicarágua…

….Todos sabemos do que Lula gosta e o que Lula realmente pensa e defende.

Assim como Bolsonaro, quando fala de liberdade de opinião, de liberdade de imprensa, quando Bolsonaro fala de democracia…

Todos nós sabemos o que Bolsonaro realmente pensa e defende

Nenhum dis dois nis engana! Eles só enganam incaltos!


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