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OMS alerta que vacina por si só não encerrará pandemia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou na sexta-feira (21) que uma vacina será uma “ferramenta vital” na luta global contra o coronavírus, mas que ela não acabará com a pandemia sozinha e que sequer há garantia de que cientistas encontrarão uma vacina. Líderes mundiais e a população precisam aprender a administrar o vírus e […]

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Tedros Adhanom Ghebreyesus, o diretor-geral da OMS. Foto: reprodução.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou na sexta-feira (21) que uma vacina será uma “ferramenta vital” na luta global contra o coronavírus, mas que ela não acabará com a pandemia sozinha e que sequer há garantia de que cientistas encontrarão uma vacina.

Líderes mundiais e a população precisam aprender a administrar o vírus e fazer ajustes permanentes a suas rotinas para controlar o contágio a níveis baixos, afirmou o diretor-geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus em uma coletiva de imprensa em Geneva.

“Não iremos, não podemos voltar a como as coisas eram”, disse.

Ghebreyesus sustentou que ao longo da história, surtos e pandemias alteraram a forma como sociedades e economias funcionam.

“Particularmente, a pandemia de Covid-19 nos deu novos impulsos quanto à necessidade de acelerar esforços para responder às mudanças climáticas”, disse o diretor-geral da OMS. “A pandemia de Covid-19 nos deu um vislumbre de como nosso mundo pode ser: céus e rios mais limpos”, continuou.

O vírus infectou mais de 22,7 milhões de pessoas no mundo e matou ao menos 794.100 em pouco mais de sete meses.

Há ao menos 30 vacinas potenciais sendo desenvolvidas em testes clínicos, segundo a OMS, mas não há garantia de que qualquer uma seja segura e efetiva, lembrou Tedros.

Apesar do progresso com testes em humanos, especialistas afirmam que questões essenciais perduram.

A Covid-19 foi descoberta em dezembro.

Enquanto numerosos artigos de pesquisa e estudos foram produzidos sobre o vírus, especialistas ainda não entendem completamente como ele afeta o corpo ou quão bem alguém está protegido de ser reinfectado após a recuperação.

Anteriormente, em agosto, Tedros afirmou que talvez nunca haja uma “bala de prata” para a Covid-19.

Ele lembrou que lideranças mundiais podem parar surtos praticando o “básico” da saúde pública e do controle de doenças.

“Testar, isolar e tratar pacientes, rastrear e quarentenar seus contatos”, pediu em 3 de agosto.

“Toda pessoa e família tem a responsabilidade de conhecer o nível de transmissão da Covid-19 localmente e entender o que podem fazer para proteger outros e a si próprios”, afirmou.

Especialistas reiteraram os pedidos para que se façam esforços em controlar a transmissão da doença.

Em sua fala à imprensa, o diretor mencionou ainda países que iniciaram esforços após a pandemia para melhorar as condições climáticas em seus territórios.

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Comentários

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Hilux12

24/08/2020 - 12h33

E’ mais um virus que veio pra ficar sazonalmente como assim como tantos outros.

Mancini

24/08/2020 - 10h51

Pelo menos no Brasil, o que mais salta os olhos, é a desigualdade social. Digo sempre: Só fica em casa quem pode! E pior, ninguém quer ficar em casa mais! [linkamos] https://refazenda2010.blogspot.com/


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